Attitude: "Cantar ao vivo não é tudo"

Com a confirmação da nova tournée mundial de Britney Spears, a cantora chegou aos trending topics da Suécia (#6) e chegou a ser o assunto mais comentado no Twitter no Reino Unido. Com o anúncio chegaram também os habituais comentários que acusam a cantora de “não cantar ao vivo” e com estes, os defensores da cantora. A revista inglesa Attitude está entre estes últimos.

“A Britney Spears acaba de anunciar uma tournée mundial e as redes sociais entraram em colapso total”, começaram por escrever. “É a primeira vez que ela fez uma digressão mundial em sete anos e vai trazer o seu espetáculo de Vegas para os lados de Glasgow, Brighton e até mesmo Scarborough. Mas com essa confirmação, chegou também um coro de estúpidos”, continuou fazendo referência aos comentários infelizes sobre a cantora e sobre o seu espetáculo em playback.

Comparando o espetáculo de Britney ao de outros artistas Pop, a revista continua: “Quando se trata da menina Britney Jean Spears, ninguém a vai ver em concerto para ouvir uma grande voz. Para isso existe uma Ariana ou uma Mariah Carey. A chama de Britney veio sempre do alarido que ela traz nas suas apresentações e pelo seu inegável carisma que a ajudou a manter-se enquanto uma das estrelas mais faladas na indústria”.

“Há algo tão fascinantemente enigmático sobre o seu apelo duradouro e em como conseguiu manter o interesse do público durante todos estes anos enquanto outras estrelas voltaram à obscuridade”, referem. “Há uma razão pela qual a Christina (Aguilera) está a promover a marca Oreo e a Britney está de volta ao topo do jogo. Claramente cantar uma música ao vivo não é tudo…“.

A revista acaba por concluir que Spears “é uma popstar incrível” e que o “seu talento nato” é ao que se deve associar a sua consistente popularidade: “Quem é que se importa que ela não cante ao vivo? Já sabemos disso! Esta mulher teve dedo em alguns dos seus maiores sucessos, apresentou dos melhores conceitos para alguns dos seus vídeos e tem uma das vozes mais reconhecidas na indústria da música.“