Britney aborda 'breakdown' pela primeira vez

Britney Spears esteve à conversa com um dos jornais mais populares de Israel - Yediot Ahronot. Pela primeira vez, desde o documentário For The Record, a cantora recordou os seus tempos mais conturbados. Confere a tradução na íntegra.

Tudo o que envolve ser a Britney Spears é fantástico! Não consigo escolher a melhor e pior parte.

E o que é ser Britney Spears?

Às vezes, entro em negação sobre o facto de ser uma celebridade. Lá no fundo, gostava de ser muito privada… O que sou, mas esta fama é demasiado para mim. Quando és jovem e começas a tua carreira, é compreensível porque acabaste de começar, mas quando cresces e olhas para tudo isto só pensas “isto é de doidos!” Tenho aqueles momentos em que gosto de me vestir como uma pessoa normal e andar pela rua… Muitos momentos!

Se pudesses dar um conselho à Britney Spears de 16 anos, qual seria?

Simples: aproveita o momento. É algo difícil de perceber quando começas a trabalhar na indústria numa idade tão tenra.

Isso é algo que não fizeste…

Nada. Eu diverti-me quando era nova. Era uma rapariga normal, mas os meus 20s foram horríveis. Os 30s estão a ser muito melhor. Aprendi muito sobre mim.

O que fizeste de errado nos teus 20?

Acho que tinha de ter tido mais pausas durante a carreira e tomar conta da minha saúde mental. Houve muitas decisões que não foram feitas por mim.

Estavas “Overprotected”...

Algo do género. A minha vida estava a ser controlada por muita gente e nessa situação, não consegues ser tu mesma. Quando não estás sob controlo, ficas menos entusiasmada, há menos paixão pela música. Escrevi há algum tempo atrás que me sentia perdida e não sabia o que fazer comigo mesma. Queria agradar a todos à minha volta porque é assim que sou. Há momentos que penso: “Que raio estava a pensar?”

Quando foste mais dura contigo mesma?

A pergunta mais exata é… Quando é que não fui?

O entrevistador pergunta se esta foi a sua maior crise… “Crise é uma palavra forte”, diz.

Não é assim tão simples…

Todos nós que começamos a trabalhar numa idade jovem temos de perceber que há que haver um balanço para permanecer na indústria e gerir a vida pessoal. Às vezes é um desafio. Era muito diferente quando era mais nova… Sem saber distinguir o bem do mal. Era muito instintiva. Hoje, estou num lugar melhor. Os meus filhos tornaram-me assim. Eles fazem com que não me preocupe com o que se passa comigo.

Se pudesses ser uma desconhecida por um dia e não ter fotógrafos atrás, onde ias e o que fazias?

Se eu responder a essa pergunta, eles vão encontrar-me. Vou apenas dizer-te que a minha última pesquisa no Google foi “boas praias para crianças”.

É mais difícil para ti trabalhar numa indústria com nomes como Beyoncé, Rihanna ou Taylor Swift?

Não o vejo da mesma maneira que tu esta competição. Penso que precisamos de nos apoiar umas às outras.

É mais difícil ter hits hoje em dia?

O mundo musical é mais acessível a toda a gente.

Sobre Israel…

Estou muito feliz de lá ir pela primeira vez!

Algum grupo político disse para não vires?

Só ouvi coisas boas sobre o país!

Os nossos leitores elegeram “Oops!... I Did It Again”, “...Baby One More Time” e “Born To Make You Happy” enquanto as tuas melhores músicas. Concordas?

Adoro essas, mas tenho outras preferidas e não! Não me canso das minhas músicas.

Depois de perderes 3kg, qual é a tua asneira?

Muda! Mas geralmente, um Sunday de chocolate.

Já agora! No “Carpool Karaoke”, disseste que estavas farta de homens. A sério?

Achas? Isso foi uma piada!